sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Relato do Encontro do dia 21/10/2011

RELATO DO ENCONTRO DO DIA 21/10/2011
Presentes no encontro:
  • Dominique                             (Professora Educação Física Ciclo III e IV)
  • Janey                                     (Orientadora pedagógica)
  • Mafê                                       (Professora Ciclo I e II)
  • Onéa                                      (Professora Ciclo I e II)
  • Regina                                               (Professora Ciclo I e II)
  • Simone Cecília                       (Professora Educação Física Ciclo II, III, IV e EJA)
  • Simone Franco                       (Professora Ciclo I e II)        
  • Claudinha e Mônica não puderam estar presentes neste encontro porque estão reunidas na Biblioteca da escola, junto à equipe do CEFORTEPE - a fim de registrar (e valorizar) o excelente trabalho desenvolvido sobre o tema “Lixo Extraordinário” (durante o qual trabalharam a coleta seletiva de materiais e a transformação destes em “obras de arte” (imagem 1).
Ausentes:
·         Silmara                                   (Professora Ciclo III e IV)
·         Vanessa                                  (Professora Ciclo III e IV)
Imagem 1: “Carmem Miranda” confeccionada com materiais coletados pelos alunosem passeio pelo entorno da EMEF. Pe. José Narciso Vieira Ehrenberg.
Regina inicia a discussão acerca da leitura das páginas combinadas para o encontro de hoje, dizendo que algo importante que o texto destaca é o fato de que o "Currículo" que hoje discutimos não é feito para os alunos "menos favorecidos”.
Regina nos coloca indagações que ela mesma se faz, enquanto profissional da educação:
·         Como assegurar que as nossas crianças tenham acesso a conhecimentos que são historicamente valorizados?
·         Seriam estes conhecimentos realmente os mais importantes para nossos alunos (tendo em vista a realidade em que vivem)?
·         O que devemos fazer: "adequar os alunos ao Currículo (e aos conhecimentos valorizados neste)”? Ou adequar o "Currículo” (e os conhecimentos a serem trabalhados por este) à “realidade dos alunos”?
Mafê questiona:
  • "Como devemos proceder para colocar estes alunos (com dificuldades de aprendizagem) no FOCO do Currículo"?
O que Mafê questiona é o fato de como pensamos em práticas cotidianas, muitas vezes, sem nos atentarmos para as verdadeiras demandas das crianças.
Mafê exemplifica citando o exemplo de uma colega, professora da rede estadual, que por conta das exigências feitas pelo sistema em que vivemos, viu-se "cobrando dos alunos e de si mesma", enquanto profissional, um bom desempenho de seus alunos do segundo ano, num "Simulado do SARESP" - realizado em plena "Semana das Crianças" – quando, na verdade, a “demanda das crianças seria a do direito ao BRINCAR, AO SER CRIANÇA”...
Simone Cecília nos mostra uma imagem que exemplifica aquilo que ela considera importante: trata-se de uma imagem de uma pichação num muro, que retrata o fato da não valorização (do atual Currículo), dos conhecimentos que levam o cidadão a se tornar um indivíduo crítico, autônomo e capaz de transformar a realidade em que vivem.

Dominique novamente nos expõe sua preocupação com a exclusão, em detrimento do trabalho cooperativo (tão almejado por nós, professoras) – nas aulas de educação física dos sétimos, oitavos e nonos anos: nas quais as meninas continuam resistentes em participar das atividades propostas...
Onéa, Simone e Mafê citam exemplos de práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais que trabalham em grupos – mas que, infelizmente, parecem se transformar no decorrer dos anos.
Por conta do tempo escasso encerramos o encontro – combinando que as participantes lerão a postagem no Blog[1] e farão comentários acerca da postagem.
Apenas para relembrar:
Para o próximo encontro, que ocorrerá somente no dia 04/11/2011, realizaremos a discussão sobre a leitura das páginas 41 a 46 (que faremos em casa).
Relato produzido pela Orientadora pedagógica Janey Silva.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Relato do Encontro do dia 07/10/2011

Presentes no encontro:
  1. Claudinha
  2. Janey
  3. Mafê
  4. Onéa
  5. Regina
  6. Silmara
  7. Vanessa
Demos início ao encontro retomando o combinado na última sexta-feira: leitura das páginas 33 a 36, relacionando-o aos escritos recebidos no Seminário de Práticas Educativas e à nossa realidade.
Simone Franco expõe suas idéias para planejarmos os encontros finais de 2011:
  • 21/10: leitura e discussão das páginas 37 a 40
  • 04/11: leitura e discussão das páginas 41 a 46
  • 11/11: leitura e discussão das páginas 46 a 51
  • 18/11: fechamento/encerramento das discussões realizadas em 2011
  • 25/11: fechamento/encerramento das discussões realizadas em 2011 e planejamento de propostas para os encontros em 2012.
  • 02/12: fechamento/encerramento das discussões realizadas em 2011 e planejamento de propostas para os encontros em 2012.
 Após este breve planejamento dos próximos encontros, demos continuidade à discussão efetiva das páginas 33 a 36.
Onéa coloca para o grupo as questões que chamaram sua atenção, a partir da leitura realizada:
·         Todo currículo passa, obrigatoriamente, "por uma seleção/classificação dos nossos alunos"???
·         Estudarmos o "Currículo" mudará a situação de alunos que "não atingem o ritmo de aprendizagem tido como ideal"?
Mafê retoma uma discussão recorrente em nossa escola: a preocupação com os alunos que, em virtude de "ritmos de aprendizagem" diferenciados, sempre acabam "excluídos" e vão ficando "à margem" do processo de escolarização.
Regina expõe os conteúdos lidos que mais a angustiaram (diante da realidade que vivenciamos): recebermos em nossas classes de segundos e terceiros anos, ainda, alunos não alfabetizados, provenientes de outras escolas e/ou redes de ensino. 
Para exemplificar a relação que fez, Regina leu para o grupo:
"Todos os seres humanos, ricos, pobres; infelizes ou felizes; ajustados ou desajustados, são iguais em potencialidades essenciais. Aos menos afortunados falta-lhes apenas as oportunidades e condições materiais para desenvolver-se como ser humano produtivo e digno. As antigas visões que o homem tem de outro homem eram preconceituosas e essa visão não combina com a atividade dos educadores do século XXI. Todos têm o direito de ser de acordo com suas necessidades produtivas para não serem obrigados a se dirigir para as improdutividades".
Simone e Mafê questionam os tempos e os espaços escolares que, infelizmente, enfrentamos atualmente - e o quanto a relação Número de adultos x Número de crianças também pode fazer a diferença no processo de aprendizagem destes alunos.
Diante da proporção de um único professor para cerca de 30 alunos, fica impossível realizar um trabalho diferenciado em pequenos grupos!
Mafê coloca possibilidades para tentarmos mudar essa triste realidade: solicitarmos ajuda/participação do Conselho de Escola; dialogarmos junto ao Naed - buscando um maior número de profissionais (sejam eles adjuntos, ou não) - para atuarem em nossa escola em 2012.
Falamos também de inclusão de alunos da educação especial em nossa escola e retomamos o combinado para o próximo encontro, que ocorrerá somente no dia 21/10:
  • 21/10: leitura e discussão das páginas 37 a 40 do texto de Miguel Arroyo.
 Texto redigido pela orientadora pedagógica Janey Silva.