quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"Reencontro" do dia 25/07/2012

Presentes: Andréia, Janey, Mafê, Regina, Simone Franco e Vanessa.

 
A professora Edna não pôde estar presente neste encontro porque estava repondo aula com seus alunos, acompanhando-os ao passeio ao Parque Ecológico de Paulínia.

 
Após um longo período sem nos reunirmos (o último encontro havia ocorrido no dia 09/05/2012) devido a inúmeros "contra tempos" e "imprevistos": primeiro foi a greve do funcionalismo municipal de Campinas (que se estendeu pelo mês de maio, durante o qual não nos reunimos) - vale lembrar que neste período (maio), o professor Clecio também não poderia participar dos encontros (devido aos compromissos da vida acadêmica).

 
Logo no início de junho (09/06), Janey (orientadora pedagógica) fraturou o braço e teve que se afastar da escola por 20 dias - fato que prejudicou o intermédio da comunicação do grupo com o professor (de modo que não ficou "combinada" uma nova data para Clécio vir à escola). 

 
Assim, neste "reencontro", conversamos sobre as possibilidades de continuidade (ou não) dos encontros do grupo: sentimos que houve uma espécie de "ruptura" no desenvolvimento dos trabalhos, ou seja, uma perda no "sentido original" da criação do grupo, que era o de potencializar as discussões sobre o currículo desenvolvido / trabalhado junto aos alunos, por professores de todos os períodos (manhã / tarde / noite); promovendo trocas, "enriquecimento" para todo o corpo docente.

 
Mafê observa que este grupo também é resultado da luta de algumas professoras por "tempo e espaço" para estudos - tão necessários em meio ao "caos" de demandas exigidas de nós diariamente - e que, apesar de concordar com as demais colegas (sobre a não continuidade dos encontros semanais), poderíamos pensar em um trabalho "mais direcionado" em conjunto com o professor Clécio (algo pensado, por exemplo, para o Festival de Música da escola: em novembro). 

 
Mafê também sugeriu um vídeo do MEC, com texto de Rosaura Soligo: "O que acontece quando lemos". Disponível em:

 
Retomamos a idéia de socializar com os professores dos anos finais (ciclos III e IV), algumas práticas de alfabetização e letramento utilizadas pelas professoras dos anos iniciais (ciclos I e II), no IV Ciclo de Seminários de Reflexão sobre Práticas Educativas das EMEFS do NAED NORTE (3º Seminário de Práticas Educativas da nossa U.E) - no dia 20/08/2012 (segunda-feira).

 
Neste contexto (com a idéia de realizarmos uma espécie de "mesa de discussão") - com práticas e idéias bem sucedidas (ou não) de alfabetização e Letramento (na tarde do dia 20/08) - pensamos também em convidar o professor Clécio a participar especialmente do nosso Seminário, quer como palestrante, quer como "mediador" das discussões.

 
Janey comprometeu-se a convidar o professor Clécio a participar das atividades do dia 20/08, assim como de pedir um "levantamento" (para Lu Brenelli - orientadora pedagógica tarde/noite) do "quê" (temas, assuntos, etc.) é mais interessante para os professores dos anos finais (ciclos III e IV); como por exemplo: "tipos de atividades" para alfabetização; "como trabalhar a leitura"; "rotina em sala de aula"? 

 
Devido ao término do tempo, encerramos a reunião.

 
Relato escrito por Janey (orientadora pedagógica).

quarta-feira, 9 de maio de 2012

RELATO DO ENCONTRO DE 09/05/2012

Presentes:
·         Andréia; Edna; Janey, Mafê e Regina.

O professor Clécio Bunzen, que tem acompanhado o grupo – tanto à distância, através do blog; como presencialmente, a cada 15 dias – enviou (na última semana de abril) um e-mail ao grupo, indicando-nos que, infelizmente, só poderá estar conosco no dia 30/05/2012.
O professor não poderá vir até a nossa escola, devido aos compromissos da vida acadêmica:
·         02/05 - Em Belo Horizonte (banca de doutorado)
·         09/05 - Curso da Rede Trilhas – SP (como formador).
·         16/05 (provavelmente no curso da Rede Trilhas do MEC, mas não foi confirmado ainda);
·         23/05 - Provavelmente em Belo Horizonte novamente, mas não foi confirmado
·         30/05 - "Livre".
Entretanto, o professor tem nos acompanhado pela internet, respondendo nossos e-mails (sugestões de vídeos postados pelas professoras Mafê e Vanessa no blog do grupo; ao longo desta última semana), dando opiniões e sugestões (“você tem nos feito falta, professor”! JJJ!)!
·         Havíamos combinado dar continuidade à discussão iniciada no último encontro, sobre a leitura do texto: "Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos" (distribuído no encontro do dia 18/04); disponível para download: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n23/n23a11.pdf.
Mais uma vez, entretanto, modificamos o curso das discussões; a partir da socialização trazida pela professora Mafê, sobre uma atividade desenvolvida no curso de formação que a professora está cursando: Ler e Escrever – Letramento e Alfabetização. Segundo Mafê, as formadoras: Ítala e Danielli; conseguiram levar as professoras a “olharem” para atividades de avaliação diagnóstica (leitura e escrita), envolvendo diferentes gêneros textuais: livros; revistas em quadrinhos/gibis; revistas; atividades de passatempo – que permitem uma maior flexibilidade ao professor que deseja “sair da rotina” das atividades em folhas avulsas, xerocadas, etc. (Mafê, por favor, faça as devidas correções – caso meu entendimento não esteja 100%, ok?!).
A socialização feita por Mafê foi extremamente positiva, além de pertinente ao currículo que discutimos. Também falamos brevemente sobre a situação político-econômica no município e sobre a possível situação de greve.
Devido ao término do tempo destinado ao encontro, acabamos por encerrá-lo sem deixarmos um “combinado” para o próximo encontro: dia 16/05/2012 – no qual, provavelmente, daremos continuidade às discussões combinadas para o dia de hoje (sobre a leitura do texto: "Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos").
Relato escrito pela orientadora pedagógica Janey Silva.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Registro do encontro de 02 de maio de 2012

Estavam presentes: Vanessa, Janey, Regina, Mafê, Edna, Andréia, Simone

Discussão do texto Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos, dos autores Antonio Flávio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau, sugerido pelo Clécio.

Andreia acha difícil o reconhecimento da diferença e do direito a diferença, conforme o texto, na prática. Simone lembrou que o proprio texto diz que não se trata de uma tarefa fácil. Andreia lembra que o professor tem que tomar muito cuidado, porque a escola privilegia a cultura dominante, mas tem que valorizar as outras e ao mesmo tempo não se pode esquecer que o indivíduo encontra-se inserido em um sistema e sociedade, portanto também não podemos deixar de lado a cultura dominante.
Na pagina 7, Simone achou interessante a parte em que o autor fala da cultura dentro do universo escolar, que é o nosso caso, e quanto vamos trazer a cultura para a sala de aula ela está incluída em uma construção histórica. Por exemplo, em nosso caso, as escolhas musicais que os alunos e alunas fazem. Para nós é mais difícil ter clareza dessa condição histórica e atual porque estamos diretamente envolvidos nessa condição, estamos vivendo-a. Simone citou o exemplo da professora Mafê que está desenvolvendo um trabalho com seus alunos, de formação de uma coletânea de musicas brasileiras ou de músicas que eles gostam com seus alunos, para enviarem a um outro grupo de estudantes na Itália, e eles escolheram: as músicas que são cantadas em sala de aula, algumas de artistas famosos e outras não, uma musica de capoeira, clássicas como Garota de Ipanema, uma do Justin Bieber, de Luan Santana, uma música sugerida pela professora do Milton Nascimento chamada Boa noite (e que os alunos adoraram devido ao ritmo de batucada).
Mafê lembrou a partir do texto duas músicas de Arnaldo Antunes, que foram postadas no blog, e também de um grupo chamado Chicas.
Vanessa queria saber a opinião sobre o música do Michel Teló que ela escolheu para um clipe que fez aos alunos formandos de 2011, que apesar de ter passagens erotizadas implícitas na música, ela optou por essa escolha por ser uma música que eles gostavam e que eles se recordariam anos mais tarde com saudades daquela época, a música tocada no momento. A escolha dessa música lhe causou muitas dúvidas, mas mesmo assim ela quis escolhe-la, pensando nas identidades dos alunos e pensando que o momento de mostrar-lhes músicas de melhor qualidade era outro, em sala de aula, como já havia feito em outras ocasiões.
Janey pensa que lidar com a diversidade é mesmo complicado, Regina pensa que não dá pra ser democrática sempre. Edna concorda com o autor que questionar, desnaturalizar e desestabilizar essa realidade constitui um passo fundamental. Andreia lembra que esse processo precisa ser feito coletivamente.
Mafê lamentou o tempo que perde com a indisciplina dos alunos. Edna diz que a indisciplina dificulta o processo. Andréia acha que isso é resultado não somente da cultura, mas também do tempo, da época.

Registro feito por Vanessa, complementem, por favor! Abraços!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cancelamento do encontro presencial de 25/04/2012

Em virtude da impossibilidade da presença da maioria do grupo, optou-se pelo cancelamento do encontro presencial de hoje (25/04).

Entretanto, ficou acordado entre as participantes que, para o encontro da próxima semana (02/05/2012) - todas deverão realizar a leitura do texto:
Ou seja, no próximo encontro (com a presença do professor Clécio), estaremos com a leitura do texto acima mencionado, escrito por:  Antonio Flavio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau - pronta; para que possamos discutir as principais idéias e implicações destas na realidade vivida na escola.

Infelizmente, a orientadora pedagógica não conseguiu entrar em contato com a professora Vanessa (e avisá-la do cancelamento do encontro): celular=caixa postal e fone residencial=ninguém atendeu.

A cópia da professora Vanessa (do texto a ser lido para a próxima semana) está com a orientadora pedagógica - que fará o possível para entregá-lo à professora.

Registro escrito por Janey Silva (orientadora pedagógica I)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Relato do encontro de 18/04/2012

Presentes: Edna, Andréia, Regina e Simone.
Começamos a reunião com a leitura do texto postado pelo Clécio sobre a necessidade que temos em pensar sobre o currículo na escola.
Andréia diz que atualmente embora cada um de nós viva em sua comunidade estamos inseridos dentro de um contexto mais global, estamos inseridos em um mundo do qual fazemos parte.
Regina comenta que de alguma forma a comunidade também tem que se adaptar a cultura escolar, é preciso que tanto a escola como a comunidade sedam um pouco para construir um caminho em comum.
Edna acredita que a escola vai e precisa mudar de “cara”, como trabalharmos tantas diferenças, tantas questões dentro da escola que aí está?
Regina concorda e profetiza que a escola irá, cedo ou tarde, passar por uma revolução.
A partir das falas das colegas, Andréia pergunta: O que é a escola? Que local é este? Para que ela está servindo hoje em dia?
Edna se lembra de como a escola antigamente não trazia algumas questões que nos afligem hoje com relação a violência, a indisciplina, do respeito aos professores.
Simone diz que antigamente a escola não apresentava realmente tantas questões relacionadas a violência, mas que também não era uma escola acessível a todos e que nem todas as crianças chegavam a concluir os estudos.
Andréia comenta sobre os textos que postamos (eu e ela) sobre os acontecimentos “felizes” do nosso cotidiano escolar. Edna e Regina relatam as experiências positivas que viveram em suas salas com o uso do “panfleto” sobre o recolhimento de pilhas e com o trabalho com música em sala de aula.
Embora a Janey não pudesse estar presente, ela encaminhou através da secretaria, um texto que leremos para o próximo encontro: Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos de Antonio Flávio Barbosa Moreira e Vera Maria Candau (disponível cópia em Xerox para todos os integrantes do GT).
Relato escrito por Simone Franco e aberto para comentários, etc.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Parceria musical!

Relato do encontro de 11/04/2012

No encontro do dia onze de abril estavam presentes: Prof. Dr. Clécio Bunzen, a orientadora pedagógica Janey e as professoras Vanessa, Simone, Regina, Mafê, Edna e Andréia.
Fizemos uma retomada dos assuntos abordados no encontro anterior e concentramos as discussões sobre a Feira Cultural que estaria voltada para uma proposta que partisse dos planejamentos dos professores.
A profa. Andréia e Regina estão avaliando o tema a ser abordado, mas como este ano estão seguindo o livro didático, sentem dificuldade em organizar projetos como faziam em 2011. A profa. Simone comenta sobre as limitações que o livro didático impõe. Vanessa lembra que o livro didático apresenta conteúdo excessivo e que deve ser cumprido, mas é possível destacar alguma temática interessante
O prof. Clecio questiona qual seria a dificuldade em relacionar a história, matéria da profa. Vanessa, e o trabalho dos alunos. Relembra a evolução da indústria musical e a sua construção, seguida da indústria cultural, a questão rural e urbana, que daria uma excelente pesquisa através da história e a preparação de uma apresentação para a feira. Outros exemplos apresentados pelo professor permitiram interessantes observações dos professores, como a música associada às guerras.
Andréia enfatiza o que já foi comentado em TDC, sobre os estilos musicais escolhidos pelos alunos que são repetitivos e distanciados das propostas pedagógicas da escola. O prof. Clecio afirma que esta é uma questão polissêmica e precisa ser considerada. Quanto ao uso do livro didático, coloca que as atividades dos professores podem ser organizadas de maneira que pelo menos um dia da semana seja reservado para o trabalho com projetos. Não podemos esquecer que nas diretrizes curriculares o livro didático é mencionado como mais um recurso a ser considerado. Observa também que vivemos num mundo de prescrições e devemos tomar cuidado, pois o currículo é dinâmico, não estático e devemos fazer os planejamentos observando esta maleabilidade.
A professora Vanessa coloca sobre a dificuldade na aplicação dos conteúdos em relação ao festival. Mafê, salientando que as propostas devem partir dos alunos, afirma: “Como garantir o espaço de expressão sem repressão, mas com reflexão?” Tal afirmação levou os professores a destacarem alguns fatores que interferem como a auto-organização dos alunos; o aumento da participação e parcerias dos professores e o entendimento que têm deste momento para a escola. Segundo o professor, em alguns países, no caso Alemanha, onde viveu algum tempo, há um professor por classe o que praticamente elimina algumas das nossas dificuldades..
Simone comenta sobre o tempo que dispomos para planejar e executar as propostas para a feira, considerando nossos compromissos com o conteúdo programático. O professor Clécio afirma que cada professor deve assumir e responder sobre sua proposta, cientes que a todo o momento avaliamos e somos avaliados, afinal o currículo é uma opção política, e o processo acontece sempre em relação ao outro. Mesmo que o trabalho dos professores em sua maioria seja individual, poderá existir um momento coletivo que pense alguma coisa e mostre os resultados, lembrando que o GT de Currículo tem como objetivo respeitar o pensar coletivo.
Finalizando o encontro ficaram duas propostas: discutir o assunto em TDC e fazer uma enquete sobre as preferências quanto ao estilo musical dos alunos.