Acabei de ler o item proposto para leitura e estudo sobre “Educadores indagam o Currículo”, e aqui vai a minha participação de que eu acho a respeito do tema.
Quando se fala que nosso sistema educacional, a estrutura das escolas é: rígida, disciplinada, normatizada, segmentada, em níveis, série, estamentos e hierarquias.
Eu discordo em grande parte, porque se fosse assim, não teríamos os afrontamentos constantes de alunos com os professores, tanta indisciplina dentro da unidade escolar, e tão pouca valorização profissional, bem como a falta de professores.
No item nº. 4, quando se pergunta: se as indisciplinas e os desinteresses teriam contribuído com os conteúdos da docência, com os processos de aprendizagem, com a organização escolar e curricular?
Diria que não, acredito muito na família e sabemos que a família é à base da educação dos filhos. Se os pais não tiverem interesse, participação, responsabilidade, mantiver a ordem, disciplina e autoridade sobre os filhos em aprendizado, o professor por mais que faça e esforce, não consegue fazer com que o aluno tenha um bom aproveitamento escolar.
Esse interesse familiar junto com o aprendiz e educador torna-se fundamental para o crescimento educacional do aprendizado. Pois quando o aluno se sente seguro e responsável por aquilo que se propõem, por si mesmo ele se completa e se realiza.
É cômodo atribuir a responsabilidade ao professor quando o aluno fracassa, esquecendo que antes do professor, os pais devem ser os primeiros a dar educação familiar.
Devemos sim repensar numa nova forma de currículo escolar, os pais como parte principal de educadores devem estar cientes e participativos.
Sou contra tanto assistencialismo que se dão aos pais, descompromissados com a vida escolar dos filhos. Deve sim exigir dos pais responsabilidades quanto á educação familiar, formando assim uma parceria, a fim de ajudar no crescimento do futuro cidadão.
O que deve ser feito, alias um pouco tardio, é de não atribuir todos e quaisquer fracassos escolar a responsabilidade do educador-professor, e achar que só o professor deve ser o salvador da pátria. Enquanto ficar querendo achar formulas mágicas para que o aluno aprenda e não chamarem os pais a caminharem juntos na mesma direção e conscientizarem que a escola deve caminhar com a participação de alunos, pais e professores.
Temos muitos exemplos de alunos sem educação familiar, como vimos em escolas de São Paulo, Rio de Janeiro e tantos outras.
Precisamos de pais comprometidos com a escola e principalmente com a educação dos filhos.
Ana Maria F. Zanardi
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