segunda-feira, 20 de junho de 2011

Minhas reflexões...

Revendo as questões feitas em 3/6, onde a pergunta era “como vejo os educandos”, escrevi  que  os vejo como crianças relativamente interessadas e curiosas, isto porque não há muita demonstração de interesse pelo que é ensinado. São poucos os alunos que procuram saber algo além do que foi dado, que trazem alguma contribuição para a sala de aula, que contribua para o conhecimento dele ou de seus colegas.
O conteúdo ensinado não parece despertar-lhes curiosidade, um interesse maior, não acrescenta nada, como aconteceria se fosse para cantar aquela música de sentido duplo, ou falar do jogo do clube preferido.
O aluno tem preguiça de pensar, de ler, ele quer tudo digerido, pronto.
Os educadores querem o melhor para seus alunos, mas esse “melhor” não parece ser o que o aluno quer. Na verdade, o nosso melhor difere do que a comunidade escolar deseja. Nossos desejos e ideais, nossa maneira de enxergar a educação, não correspondem aos desejos e ideais de nossos alunos.
Acredito que isso se deva em parte ao imediatismo com que eles querem as coisas. Sendo assim, a escola é demorada para tudo seja alcançado.
Será que se mudarmos nosso olhar sobre os educandos, sobre nossas práticas escolares, o currículo, os tempos e seu ordenamento, teremos mais sucesso com a aprendizagem de nossos alunos? A leitura do texto sugere isso.
O currículo não é neutro, está no texto, então elaborar um currículo vai exigir que nos livremos das diversas imagens sociais que temos dos alunos, mas ainda assim fica uma pergunta: somos nós, educadores quem elaboramos  o currículo, então não permanece de alguma maneira a “nossa” visão?
Caras colegas, não sei se fui clara nesse meu texto, mas foi o que refleti da leitura.
Texto escrito e postado pela professora Onéa S. Arruda (20/06/2011).

Um comentário:

  1. Onéa,
    Parabéns pelo seu texto, adorei!
    Concordo com os textos lidos por nós, em nossos encontros (no sentido de que o currículo não é e nunca será "neutro"), mas também concordo com a opinião da professora Onéa (quando a mesma coloca que, de alguma maneira, um pouco da "nossa" visão, permanece neste currículo construído por nós)...
    Neste sentido, deixo uma questão a ser refletida:
    "Como aproximar realidade e teoria"?
    Como tornar o curriculo "atraente" para nossos alunos???
    Janey

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