sexta-feira, 3 de junho de 2011

Minha reflexão sobre a leitura do 1º texto do GT:

“Educandos e educadores: seus direitos e o currículo.”
Percebo que o desejo de repensar no melhor e mais adequado currículo e na melhor organização da escola é um desejo unânime pelos educadores, já que sabemos que do jeito que está o currículo não tem satisfeito nossos alunos.
Tentando se organizar para modificar o currículo, os professores tem feito como nós aqui da escola, se encontrando em horários de estudos e tempos coletivos.
Miguel pergunta se o desinteresse dos alunos, através da indisciplina, seria gerado pelo conteúdo dado pelos professores, a organização escolar e curricular da escola de hoje.
Penso que ele tem razão, mas existem outros motivos externos que podem levar ao desinteresse dos alunos, como a falta de estrutura familiar.
Miguel Arroyo vê o currículo de dois modos diferentes.
O primeiro modo o currículo está pronto e os alunos são condicionados pelo conhecimento. É a forma como está a escola de hoje.
O segundo modo o currículo é construído a partir dos alunos. A medida que se vê o aluno de outra forma, muda-se a prática escolar, os currículos, os tempos pedagógicos e seu ordenamento. É preciso repensar o que ensinar, o que aprender e em que lógicas.
Miguel explica que os alunos chegam na escola com identidades de classe, raça, etnia, gênero, território, campo, cidade, periferia e é através dessas imagens que devem ser construídas as imagens dos alunos. Ao repensar o currículo é preciso rever com olhar crítico essas imagens sociais que os alunos trazem para a escola.
A pergunta principal a que o autor colocar é: qual a imagem que temos dos nossos alunos para que consigamos a reestruturação do nosso currículo?
Acho que precisamos pensar muito nisso e tentar conhecer ao máximo nossos alunos para fazer mudanças positivas. Acredito que talvez seja muito difícil sair desse cotidiano que já estamos acostumados com aulas tradicionais. Apesar do caos que se encontra instalado nas escolas,viemos de uma outra geração, e a mudança significa a busca do novo, desconhecido e acaba gerando insegurança por parte de todos nós educadores.
Apesar disso, toda tentativa para melhorar a prática escolar é válida. Então, vamos lá e continuemos nossos estudos sobre currículo.
Professora CLÁUDIA  (Matemática)


2 comentários:

  1. Oooiii Pessoal!
    Neste sabadão de muuuiiito frio, estou aqui, lendo com + calma, a reflexão da Claudinha (excelente, por sinal)! :)
    E acredito que o trecho escrito por ela (vide transcrição abaixo), tem "tudo a ver" com as questões levantadas p/ refletirmos e levarmos para o próximo encontro (10/06):
    "(...) A pergunta principal a que o autor colocar é: qual a imagem que temos dos nossos alunos para que consigamos a reestruturação do nosso currículo?
    Acho que precisamos pensar muito nisso e tentar conhecer ao máximo nossos alunos para fazer mudanças positivas. Acredito que talvez seja muito difícil sair desse cotidiano que já estamos acostumados com aulas tradicionais(...)".

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  2. Oi Claudinha, gostei muito do seu texto e acho que vc tem razão quando diz que não é uma tarefa muito fácil. Mas vamos pensar que já começamos, estamos nos reunindo e dispostas a refletir, a discutir e a aprender coisas novas. Acho que a escrita que fazemos nos ajuda bastante, principalmente a escrita sobre nossa prática, porque ela nos ajuda a repensar o que fazemos e como podemos melhorar. Parabéns a todas nós pela iniciativa. Abraço. Simone Franco.

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